Inaugurando esta página, vamos falar livremente sobre o Teatro inicialmente, porém, falaremos de outros temas também, tais como a música, a dança, o cinema e as artes plásticas, sempre com o foco na ARTE PELA ARTE, a arte servidora, a arte que sobrevive ao capitalismo, ao mundo da “produção cultural comercial”.
Há tempos que o Grupo Rabo de Kalango se inquieta com a forma única de se fazer teatro em nossa região. Não existe uma forma correta ou a melhor forma de se montar um espetáculo, porém, uma única fórmula se perpetuou e se mantém, intacta, soberana, nos palcos italianos, onde podemos estabelecer o paralelo de que “o palco é a tela da TV” e “o expectador é simplesmente o cidadão comum sentado em sua poltrona”. O Ator decora o texto, (e tudo parte de um texto), fala alto, decora as marcações cênicas, se veste com uma fantasia e pronto, está montada mais uma peça!.
Em 2001, a trupe dos kalangos experimentou apresentar seu espetáculo em um bar, abrindo mão de ser o primeiro grupo a pisar no tablado do teatro do Espaço Cultural Grande Otelo após sua reinauguração. Da experiência se pode extrair muita coisa, inclusive que não é possível se pensar em um espetáculo para o bar com as marcações feitas para se apresentar frontalmente, como acontece nos palcos tradicionais, ou seja, cada encenação deve ser pensada conforme o espaço a ser apresentado, é claro que nada disso passava pela nossa cabeça, até por que, fizemos nossas experiências sem nenhuma experiência prévia, até que conhecemos o Teotônio Sobrinho, mestre formado pela USP, que nos deu subsídio para pesquisar sobre outras formas de se fazer teatro. O “Teatro Orgânico”, a busca pela reativação dos sentidos (paladar, tato, olfato, ect), O “Teatro sem texto” e quando se fala sem texto, não é necessariamente sem palavra. Quando existem palavras, elas funcionam como sentidos que causam sensações. O teatro pode partir do silêncio, de uma obra de arte, de uma música, de um som, de uma sensação e não somente de um texto, como temos visto freqüentemente. Não é errado, mas não é a única forma. A experimentação abre horizontes e gamas de possibilidades de se pensar além do que se é visto em nossos teatros atuais. É Possível se fazer teatro em qualquer espaço. Para que isto seja possível e realizável é necessário uma reeducação do pensamento artístico, que poderia deixar de ser “Vou me servir do teatro” para ser: “Vou servir o teatro”.
A inquietação, a doação, o exercício de humildade do ator e a vontade de pesquisar e conhecer o novo, é o inicio para compreender esta mudança de comportamento artístico. Difícil? Quer experimentar? Comece por participar deste debate, expresse sua opinião, seu pensamento, sua filosofia, livre de qualquer pudor ou preconceito.
Há tempos que o Grupo Rabo de Kalango se inquieta com a forma única de se fazer teatro em nossa região. Não existe uma forma correta ou a melhor forma de se montar um espetáculo, porém, uma única fórmula se perpetuou e se mantém, intacta, soberana, nos palcos italianos, onde podemos estabelecer o paralelo de que “o palco é a tela da TV” e “o expectador é simplesmente o cidadão comum sentado em sua poltrona”. O Ator decora o texto, (e tudo parte de um texto), fala alto, decora as marcações cênicas, se veste com uma fantasia e pronto, está montada mais uma peça!.
Em 2001, a trupe dos kalangos experimentou apresentar seu espetáculo em um bar, abrindo mão de ser o primeiro grupo a pisar no tablado do teatro do Espaço Cultural Grande Otelo após sua reinauguração. Da experiência se pode extrair muita coisa, inclusive que não é possível se pensar em um espetáculo para o bar com as marcações feitas para se apresentar frontalmente, como acontece nos palcos tradicionais, ou seja, cada encenação deve ser pensada conforme o espaço a ser apresentado, é claro que nada disso passava pela nossa cabeça, até por que, fizemos nossas experiências sem nenhuma experiência prévia, até que conhecemos o Teotônio Sobrinho, mestre formado pela USP, que nos deu subsídio para pesquisar sobre outras formas de se fazer teatro. O “Teatro Orgânico”, a busca pela reativação dos sentidos (paladar, tato, olfato, ect), O “Teatro sem texto” e quando se fala sem texto, não é necessariamente sem palavra. Quando existem palavras, elas funcionam como sentidos que causam sensações. O teatro pode partir do silêncio, de uma obra de arte, de uma música, de um som, de uma sensação e não somente de um texto, como temos visto freqüentemente. Não é errado, mas não é a única forma. A experimentação abre horizontes e gamas de possibilidades de se pensar além do que se é visto em nossos teatros atuais. É Possível se fazer teatro em qualquer espaço. Para que isto seja possível e realizável é necessário uma reeducação do pensamento artístico, que poderia deixar de ser “Vou me servir do teatro” para ser: “Vou servir o teatro”.
A inquietação, a doação, o exercício de humildade do ator e a vontade de pesquisar e conhecer o novo, é o inicio para compreender esta mudança de comportamento artístico. Difícil? Quer experimentar? Comece por participar deste debate, expresse sua opinião, seu pensamento, sua filosofia, livre de qualquer pudor ou preconceito.